Resenha: Salém

em 31 de maio de 2020

| Salém - Stephen King | Tradução: Thelma Médici Nóbrega | 464 páginas | Suma | 1000★+ | Onde comprar: Ebook

Sinopse: Ambientado na cidadezinha de Jerusalem`s Lot, na Nova Inglaterra, conta a história de três forasteiros. Ben Mears, um escritor que viveu alguns anos na cidade quando criança e está disposto a acertar contas com o próprio passado, Mark Petrie, um menino obcecado por monstros e filmes de terror e o Senhor Barlow, uma figura misteriosa que decide abrir uma loja na cidade.
Após a chegada desses forasteiros, fatos inexplicáveis começam perturbar a rotina provinciana de Jerusalem`s Lot: uma criança é encontrada morta, habitantes começam a desaparecer sem deixar vestígios ou sucumbem a uma estranha doença. A morte passa a envolver a pequena cidade com seu toque maléfico e Ben e Mark são obrigados a escolher o único caminho que resta aos sobreviventes da praga: fugir.
Mas isso não será tão simples: os destinos de Ben, Mark, Barlow e Jerusalem`s Lot estão agora para sempre interligados.

Expectativas são coisas muito interessantes, né? Estava com as minhas lá embaixo quando comecei a ler Salém, principalmente depois de ouvir comentários acerca da complexidade de personagens que King consegue colocar. E conclusão: eu AMEI toda a composição do livro.

Além de Jesuralem's Lot ser uma cidade macabra e os moradores terem plena certeza disso, creio que tudo ficou muito mais sombrio depois que é explicado o que rolou na Casa Marsten, e o quanto o ser humano pode ser podre e facilmente manipulável.

Creio também que preciso avisar uma coisa: apesar de eu ter amado esse livro com todas as minhas forças, muita gente vê problemas na ambientação e na quantidade de personagens que King criou. Como a marca do autor é sr prolixo, espere um enlace muito bem desenvolvido entre todas as portas que são abertas ao longo do livro. Salém é detalhado, denso, mas com um poder extremamente forte dentro do terror clássico.

02: THE MARSTEN HOUSE - Salem's Lot Then And Now

Inclusive, em uma entrevista acerca da obra, King comenta por quê se inspirou em Drácula para fazer Salém, e é muito legal quantas referências podemos ver de Bram Stoker no livro; realmente a intenção de Stephen foi fazermos refletir, não do sobrenatural, mas da condição humana, de sua natureza. Nosso instinto de sobrevivência é testado aqui a partir de nossa curiosidade sem limites; até onde você iria para descobrir o que te incomoda?

Enfim, deixo o questionamento aí para pensarmos. Lido para o #ProjetoStephenKing. Simplesmente genial.

Um comentário: